SEJA UM SEGUIDOR E DIVULGADOR NA SUA IGREJA

Para adquirir qualquer material do DERP entre contato pelo email: alianca.b@hotmail.com ou telefones:
(81) 3049-2063/ 3049-3063
/ 9874-3130

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Revista 07- LIÇÃO 04- A UNIÃO COM CRISTO


AUXLIO 02

Louis Berkhof

Calvino repetidamente expressa a idéia de que o pecador não poderá participar dos benefícios da obra redentora de Cristo, se não estiver em união com Ele, e, assim, dá ênfase a uma importante verdade. Assim como Adão foi a cabeça representativa da velha humanidade, Cristo é a Cabeça representativa da nova humanidade. Todas as bênçãos da aliança da graça dimanam dele, em Sua qualidade de Mediador da aliança. Mesmo a primeira bênção da graça salvadora de Deus que recebemos, já pressupõe uma união com a Pessoa do Mediador. É exatamente neste ponto que vemos uma das mais características diferenças existentes entre as operações e bênçãos da graça especial e as da graça comum. Aquelas só podem ser recebidas e desfrutadas por aqueles que se acham em união com Cristo, enquanto que estas também podem ser, e são, desfrutadas por aqueles que não são contados com Cristo e, portanto, não estão unidos a Ele. Toda bênção espiritual que os crentes recebem promanam de Cristo para eles. Daí, quando Jesus falava do Paráclito que havia de vir, pode dizer aos Seus discípulos: “Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar”, Jo 16.14. Subjetivamente, a união entre Cristo e os crentes é efetuada pelo Espírito Santo de maneira misteriosa e sobrenatural, razão pela qual é geralmente denominada unio mystica, ou união mística.

A. Natureza da União Mística.
Geralmente os luteranos tratam antropologicamente a doutrina da união mística, e, portanto, entendem que ela é estabelecida pela fé. Daí, naturalmente, tomam o seu estudo num ponto mais avançado da sua soteriologia. Mas este método deixa de fazer plena justiça à idéia da nossa união com Cristo, uma vez que perde vista a base eterna da união e a sua realização objetiva em Cristo, e trata exclusivamente da sua concretização em nossas vidas e, ainda assim, somente do nosso ingresso pessoal e consciente nessa união. Por outro lado, a teologia reformada (calvinista) trata teologicamente da união dos crentes com Cristo e, desta maneira, faz muito mais justiça a este importante assunto. Em seu tratamento do tema, ela emprega a expressão “união mística” num sentido amplo, não somente como designativo da união subjetiva de Cristo e os crentes, mas também da união que lhe é subjacente e básica, e da qual é apenas a expressão culminante, a saber, a união federal de Cristo e os que Lhe pertencem no conselho da redenção, a união mística estabelecida idealmente naquele conselho eterno, e da união efetuada objetivamente na encarnação e na obra redentora de Cristo.

1. A UNIÃO FEDERAL DE CRISTO COM AQUELES QUE O PAI LHE DEU NO CONSELHO DA REDENÇÃO.
o conselho de paz Cristo se incumbiu voluntariamente de ser a Cabeça e o Penhor dos eleitos, destinados a constituir a nova humanidade e, como tal, a estabelecer a justiça desta diante de Deus, cumprindo a pena pelo seu pecado e prestando perfeita obediência à lei e, assim, garantindo o seu direito à vida eterna. Nessa aliança eterna, o pecado do Seu povo foi imputado a Cristo, e a Sua justiça foi imputada a eles. Esta imputação da justiça de Cristo, a Seu povo no conselho da redenção às vezes é descrita como a justificação oriunda da eternidade. Certamente ela é a base da nossa justificação pela fé e o fundamento sobre o qual recebemos todas as bênçãos espirituais e a dádiva da vida eterna. E, sendo assim, é básica para toda a nossa soteriologia, e até mesmo para os primeiros estágios da aplicação da obra da redenção, como a regeneração e a vocação interna.

2. A UNIÃO DE VIDA ESTABELECIDA IDEALMENTE NO CONSELHO DA REDENÇÃO.
No caso do primeiro Adão, não havia apenas uma união federal, mas também uma união natural e orgânica entre ele e os seus descendentes. Havia o laço de uma vida comum entre ele e toda a sua progênie, e isto gerou a possibilidade de que as bênçãos da aliança das obras, se se efetivassem, poderiam passar a todo organismo da humanidade de maneira orgânica. Chegou-se a uma situação um tanto similar no caso do último Adão, como a Cabeça representativa da aliança da redenção. Como o primeiro Adão, Ele não representou uma aglomeração de indivíduos disjuntos, mas um corpo de homens e mulheres que deveriam derivar sua vida dele, estar unidos por laços espirituais, formando, assim, um organismo espiritual. Idealmente, este corpo, que é a igreja, já estava formado na aliança da redenção, e isto em união com Cristo, e esta união possibilitou que todas as bênçãos merecidas por Cristo pudessem de maneira orgânica para aqueles que Ele representou. Estes eram vistos como corpo glorioso, uma nova humanidade, que compartilha a vida de Jesus Cristo. Foi em virtude dessa união, concretizada no transcurso da história, que Cristo pôde dizer: “Eis aqui estou eu, e os filhos que Deus me deu”, Hb 2.13.

3. A UNIÃO DE VIDA REALIZADA OBJETIVAMENTE EM CRISTO.
Em virtude da união legal ou representativa estabelecida na aliança da redenção, Cristo se encarnou como substituto de Seu povo, para merecer todas as bênçãos da salvação para eles. Desde que os Seus filhos forma participantes de carne e sangue, “destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”, Hb 2.14, 15. Ele pôde merecer a salvação para eles justamente porque já estava em relação com eles como seu Penhor e seu Mediador, sua Cabeça e seu Substituto. A igreja toda estava incluída nele como Cabeça. Num sentido objetivo, ela foi crucificada com Cristo, morreu com Ele, nele ressurgiu dos mortos e foi levada a sentar-se com Ele nos lugares celestiais. Todas as bênçãos da graça salvadora estão prontas para a igreja em Cristo; o homem não lhes pode acrescentar nada; e agora só esperam a sua aplicação subjetiva pela operação do Espírito Santo, a qual é também merecida por Cristo e tem a garantia de progressiva realização no curso da história.


4. A UNIÃO DE VIDA REALIZADA SUBJETIVAMENTE PELA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.
A obra de Cristo não estava terminada quando Ele mereceu a salvação para o seu povo e obteve posse real das bênçãos da salvação. No conselho da redenção, Ele se encarregou de dar ao Seu povo posse de todas estas bênçãos, e Ele o faz através da operação do Espírito Santo, que recebe de Cristo todas as coisas e no-las dá. Não devemos conceber atomisticamente* a realização subjetiva da união mística na igreja,como se fosse efetuada levando ora este, ora aquele pecador individual a Cristo. Ela deve ser vista do ponto de vista de Cristo. Objetivamente, a igreja toda está nele, e nasceu dele como a Cabeça. Não é um mecanismo no qual as partes precedem o todo, mas um organismo no qual o todo é anterior às partes. As partes provém de Cristo por intermédio da obra regeneradora do Espírito Santo, e então continuam em vívida relação com Ele. Jesus chama a atenção para esta relação orgânica quando diz: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Jo 15.5. Em vista do que foi dito, é mais que evidente que não é correto dizer que a união mística é fruto da confiante aceitação de Cristo, como se a fé não fosse uma das bênçãos da aliança que fluem para nós, provindas da plenitude de Cristo, mas uma condição que cabe ao homem satisfazer, em parte ou totalmente, com suas próprias forças, a fim de entrar numa viva relação com Jesus Cristo. A fé é, acima de tudo, um dom de Deus e, como tal, é uma parte dos tesouros ocultos em Cristo. Ela nos habilita a apropriar-nos da nossa parte daquilo que nos é dado em Cristo, e a entrar, de maneira crescente, no gozo consciente da bendita união com Cristo, que é a fonte de todas as nossas riquezas espirituais.

Pode-se definir a união mística como a união íntima, vital e espiritual entre Cristo e o Seu povo, em virtude da qual Ele é a fonte da sua vida e poder, da sua bendita ventura e salvação. Que se trata de uma união muito íntima, vê-se fartamente nas figuras empregadas na Escritura para descreve-la. É uma união que lembra a da videira e seus ramos, Jo 15.5, a do alicerce e o edifício construído sobre ele, I Pe 2.4, 5, a de esposo e esposa, Ef 5.23-32, e a de cabeça e os membros do corpo, Ef 4.15, 16. E mesmo essas figuras não conseguem dar plena expressão à realidade. É uma união que excede ao entendimento. Diz o dr. Hodge: “O designativo técnico desta união na terminologia teológica é ‘mística’, porque transcende, e muito, todas as analogias das relações terrenais, na intimidade da sua conexão, no poder transformador da sua influência, e na excelência das suas conseqüências”. 

Se o exame deste aspecto da união mística for feito em primeiro lugar na ordo salutis, deve-se ter em mente (a) que, ao que parece, é desejável considera-la no contexto daquilo que a precede, idealmente no conselho da redenção, e objetivamente na obra de Cristo; e (b) que a ordem é lógica, e não cronológica. Visto que o crente é uma “nova criatura” (2 Co 5.17), ou “justificado” (At 13.39) somente em Cristo, a união com Ele precede logicamente a regeneração e a justificação pela fé, ao passo que, não obstante, cronologicamente, o momento em que somos unidos a Cristo é também o momento da nossa regeneração e justificação.

B. Características da União Mística.
Da seção anterior transparece que a expressão “união mística” pode ser, e freqüentemente é, empregada num sentido amplo, incluindo os vários aspectos (legal, objetivo, subjetivo) da união entre Cristo e os crentes. Mais geralmente, porém, ela indica unicamente o aspecto máximo dessa união, a saber, a sua realização subjetiva pela operação do Espírito Santo, e, naturalmente, é este aspecto que está no primeiro plano da soteriologia. Tudo que se diz no restante deste capítulo apóia-se nesta união subjetiva. As principais características desta união são as seguintes:

1. É UMA UNIÃO ORGÂNICA. Cristo e os crentes formam um corpo. O caráter orgânico desta união é ensinado claramente em passagens como Jo 15.5; 1 Co 6.15-19; Ef 1.22, 23; 4.15; 5.29, 30. Nesta união orgânica Cristo atende aos crentes, e os crentes atendem a Cristo. Cada parte do corpo serve a cada uma das outras partes e por estas é servido, e juntas são subservientes ao todo numa união que é indissolúvel.

2. É UMA UNIÃO VITAL. Nesta união, Cristo é o princípio vitalizador e dominante de todo o corpo de crentes. Não é outra coisa senão a vida de Cristo que habita e anima os crentes, de sorte que, para falar em consonância com Paulo, Cristo é “formado” neles, Gl 4.19. Por ela Cristo vem a ser o princípio formativo da vida deles, e a conduz numa direção que vai rumo a Deus, Rm 8.10; 2 Co 13.5; Gl 4.19,20.
3. É UMA UNIÃO MEDIADA PELO ESPÍRITO SANTO. O Espírito Santo foi, numa capacidade especial, uma parte da recompensa dada ao Mediador e, como tal, foi derramado no dia de Pentecoste para a formação do corpo espiritual de Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, Cristo agora habita nos crentes, une-os a Si e os entrelaça numa unidade santa, 1 Co 6.17; 12.13; 2 Co 3.17, 18; Gl 3.2, 3.

4. É UMA UNIÃO QUE IMPLICA AÇÃO RECÍPROCA. O ato inicial é de Cristo, que une os crentes a Si regenerando-os e, deste modo, produzindo fé no interior deles. Por outro lado, o crente se une também a Cristo por um ato consciente de fé e dá continuidade a essa união, sob a influência do Espírito Santo, pelo constante exercício da fé, Jo 14.23; 15.4,5; Gl 2.20; Ef 3.17.

5. É UMA UNIÃO PESSOAL. Todo crente está unido pessoal e diretamente a Cristo. A idéia de que a vida que há na igreja mediante Cristo dimana da igreja para o crente individual é decididamente antibíblica, não somente em sua forma sacramentalista, mas também em sua forma panteísta (Roma, Schleiermacher e muitos teólogos modernos). Quando da regeneração de cada pecador, este é diretamente ligado a Cristo e recebe dele a sua vida. Conseqüentemente, a Bíblia sempre dá ênfase ao vínculo do crente com Cristo, Jo 14.20; 15.1-7; 2 Co 5.17; Gl 2.20; Ef 3.17, 18.

6. É UMA UNIÃO TRANSFORMADORA. Por esta união os crentes são transformados à imagem de Cristo, segundo a Sua natureza humana. O que Cristo efetua em Seu povo é, num sentido, uma réplica ou reprodução daquilo que se deu com Ele. Não somente objetivamente, mas também num sentido subjetivo, eles sofrem, levam a cruz, são crucificados, morrem e ressuscitam em novidade de vida, com Cristo. Em certa medida, eles participam das experiências do seu Senhor, Mt 16.24; Rm 6.5; Gl 2.20; Cl 1.24; 2.12; 3.1; 1 Pe 4.13.

C. Conceitos Errôneos da União Mística.
Existem várias concepções errôneas da união mística, contra as quais devemos estar vigilantes. Erros sobre este ponto não devem ser considerados como inconseqüentes e, portanto, desimportantes, pois eles acarretam perigo quanto ao bom entendimento da vida cristã.
1. ERRO RACIONALISTA. Devemos evitar o erro dos racionalistas que costumam identificar a união mística com a união de Cristo como o Logos com toda a criação ou com a imanência de Deus em todos os espíritos humanos. Vê-se isto na seguinte afirmação que A.H.Strong cita de Campbell, The Indwelling Christ (O Cristo que em nós habita): “Na imanência de Cristo na natureza vemos a base da Sua imanência na natureza humana. ... Um homem pode estar fora de Cristo, mas Cristo nunca está fora dele. Ele não abandona aqueles que O banem”. Neste conceito, a união mística fica privada da sua significação soteriológica.

2. ERRO MÍSTICO. Outro erro perigoso é o dos místicos, que entendem a união mística como uma identificação do crente com Cristo. De acordo com este conceito, há nela uma união de essência, na qual a personalidade de um simplesmente se funde na do outro, de maneira que Cristo e o crente não permanecem como pessoas distintas. Mesmo alguns luteranos chegaram a esse extremo. Houve um extremista que não hesitou em dizer: “Eu sou Cristo Jesus, a Palavra de Deus viva; eu te redimi pelos meus sofrimentos sem pecado”.

3. ERRO SOCINIANO E ARMINIANO. No outro extremo acham-se os ensinos dos socinianos e arminianos, que apresentam a união mística como simples união moral, ou como uma união de amor e simpatia, como a que existe entre um professor e os seus alunos, ou entre amigo e amigo. Tal união não envolve nenhuma interpenetração da vida de Cristo e a dos crentes. Envolveria nada mais que uma amorosa adesão a Cristo, um serviço amigável prestado gratuitamente a Ele, e a pronta aceitação da mensagem do reino de Deus. É uma união que não requer um Cristo em nós.

4. ERRO SACRAMENTALISTA. Outro erro a evitar-se é o dos sacramentalistas, representados pela Igreja Católica Romana e por alguns luteranos e episcopais da alta igreja. Strong fala deste erro como sendo “talvez a mais perniciosa interpretação da natureza desta união”. Ela faz da graça de Deus uma coisa substancial, da qual a igreja é a depositária, e que pode ser transmitida aos sacramentos; e perde completamente a noção do fato de que os sacramentos não podem efetuar esta união, porquanto já a pressupõem.

D. Significado da União Mística.
1. A união mística, no sentido em que dela falamos agora, não é o fundamento judicial sobre cuja base nos tornamos partícipes das riquezas que há em Cristo. Às vezes se diz que os méritos de Cristo não nos poderão ser imputados enquanto não estivermos em Cristo, desde que somente com base em nossa unidade dom Cristo é que tal imputação pode ser razoável. Mas este conceito deixa de distinguir entre a nossa unidade legal e a nossa unidade espiritual com Cristo, e é uma falsificação do elemento fundamental da doutrina da redenção, qual seja, a doutrina da justificação. A justificação é sempre uma declaração de Deus não com base numa condição existente, mas ma de uma graciosa imputação – declaração que não está em harmonia com a existente condição do pecador. O fundamento judicial de toda a graça especial que recebemos jaz no fato de que a justiça de Cristo nos é imputada livremente.

2. Mas este estado de coisas, a saber, que o pecador nada tem em si mesmo e recebe tudo livremente de Cristo, deve refletir-se na consciência do pecador. E isso tem lugar pela mediação da união mística. Se bem que a união é efetuada quando o pecador é renovado pela operação do Espírito Santo, ele não terá conhecimento dela e não a cultivará enquanto não começar a operação pela fé. Então ele fica ciente de que não possui justiça própria, e de que a justiça pela qual ele é visto como justo diante de Deus lhe é imputada. Mas mesmo assim, requer-se algo adicional. O pecador deve sentir sua dependência de Cristo nas profundezas do seu ser – em sua vida subconsciente. Daí ele é incorporado a Cristo e, como resultado, percebe que toda a graça que ele recebe flui de Cristo. O constante sentimento de dependência assim gerado, é um antídoto contra toda justiça própria.

3. A união mística com Cristo também assegura para o crente o poder continuamente transformador da vida de Cristo, não somente na alma, como também no corpo. A alma se renova gradativamente, à imagem de Cristo, como Paulo o expressa em 2 Co 3.18: “somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. E o corpo é consagrado no presente, para ser um bom instrumento da alma renovada, e por fim será elevado à semelhança do corpo glorificado de Cristo, Fp 3.21. Estando em Cristo, os crentes compartem todas as bênçãos que Ele mereceu para o Seu povo. Ele é para os Seus um manancial perene a jorrar para a vida eterna. 

4. Em virtude desta união, os crentes têm comunhão com Cristo. Exatamente como Cristo participou dos labores, dos sofrimentos e das tentações do Seu povo, este agora é levado a participar das Suas experiências. Em certa medida, os Seus sofrimentos se reproduzem e se completam nas vidas dos Seus seguidores. Estes são crucificados com Ele, e também ressuscitam em novidade de vida. A vitória final de Cristo é também a vitória deles. Ver Rm 6.5, 8; 8.17; 2 Co 1.7; Fp 3.10; 1 Pe 4.13.

5. Finalmente, a união dos crentes com Cristo fornece a base para a unidade espiritual de todos os crentes, e, conseqüentemente, para a comunhão dos santos. Eles são animados pelo mesmo espírito, ficam cheios do mesmo amor, permanecem na mesma fé, empenham-se na mesma luta, e estão ligados pelo mesmo objetivo. Juntos estão interessados nas coisas de Cristo e Sua igreja, nas coisas de Deus e do Seu reino. Ver Jo 17.20, 21; At 2.42; Rm 12.15; Ef 4.2, 3; Cl 3.16; 1 Ts 4.18; 5.11; Hb 3.13; 10.24, 25; Tg 5.16; 1 Jo 1.3, 7.

____________________
*Extraído do livro Teologia Sistemática, da editora Cultura Cristã.


Eleitos de Deus

Nenhum comentário:

Postar um comentário