SEJA UM SEGUIDOR E DIVULGADOR NA SUA IGREJA

Para adquirir qualquer material do DERP entre contato pelo email: alianca.b@hotmail.com ou telefones:
(81) 3049-2063/ 3049-3063
/ 9874-3130

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

REVISTA N° 9- LIÇÃO 12- A RELEVÂNCIA DA IGREJA

UMA IGREJA RELEVANTE PORQUE CRISTO É RELEVANTE PARA VOCÊ




 
Auxilio 01


 Por Israel Belo de Azevedo

Atos 2.37-47

Como vai a nossa igreja?

Como igreja não é uma instituição mas uma comunhão de pessoas que buscam ao Senhor,
a pergunta também pode ser: como vão as nossas vidas? Nossa igreja irá como nossas vidas estiverem.
A relevância da igreja está na relevância de Cristo para seus membros. A experiência da igreja apostólica, na sua infância, deixa bem evidente esta verdade.
Nesta experiência, encontramos reafirmada, por ações e palavras, a relevância de Cristo para aqueles crentes. O Cristo deles tem (ou, pelo menos, deveria ter) a mesma relevância do nosso. A propósito, a origem desta palavra "relevância" (que quer dizer importância, valor, destaque) tem a ver com a própria ação de Cristo para conosco, que é relevar os nossos pecados, apagando-os completamente, ao ter sido levantado na cruz. Curiosamente, relevar também tem a ver com levantar.
Este texto devia ser um retrato de toda igreja, de qualquer igreja, em qualquer tempo. Os tempos mudaram, mas não há uma prática sequer ali que não devamos desenvolver aqui, se Cristo é relevante (importante, tem valor) para nós, embora a aplicação possa encontrar outras expressões. Para sermos solidários, por exemplo, não precisamos ter tudo em comum, vendendo nossas propriedades para formar um fundo único de bens, mas temos que nos incomodar por termos até o supérfluo e o outro não ter sequer o básico.

É, portanto, por esta reportagem que nossa igreja deve ser julgada; é por esta igreja que nossas vidas devem ser avaliadas. Podemos criar nossos padrões em torno do que seja uma boa igreja, mas o padrão válido está dado pela igreja de Atos 2. Podemos formular nossos métodos de crescimento, mas o método da igreja de Atos 2 tem que ser o nosso. Podemos criar nossos estilos de adoração, mas o entusiasmo da igreja de Atos 2 deve ser o nosso. Não há dúvida que  a igreja é relevante quando Cristo é relevante para cada um de nós.


PORQUE CRISTO É RELEVANTE
 
Recordemos porque Cristo é relevante.
1. Cristo é relevante porque só Ele salva. Atos 2 convida a todos ao arrependimento (verso 38), o primeiro passo para a salvação. Aquela era uma comunidade que tinha uma lembrança vívida que que fora salva por Jesus. Aquela era uma igreja que vivia porque era salva e vivia para salvar. E sua principal "estratégia" era a relevância de Cristo para cada um dos seus membros.
Podemos nos emocionar com a nossa família, podemos nos encantar com a nossa escola, podemos nos envolver com o nosso trabalho, podemos nos alegrar com os nossos amigos, mas só Jesus Cristo salva, permitindo um relacionamento saudável com a família, uma avaliação criteriosa da educação, uma valorização adequada do trabalho e uma fruição madura das amizades.
Esta salvação tem uma dimensão transcendental, uma dimensão existencial e uma dimensão emocional e social. No plano do mistério, Jesus perdoa os nossos pecados. Conquanto não haja lógica em um morrer por todos, Ele morreu para que o peso deste pecado fosse tirado de nossas costas, para que pudéssemos ter comunhão com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo.
No plano existencial, esta salvação dá sentido à nossa a vida. Quem não é salvo pode ter bens, amigos e alegrias, pode até se dar bem na vida, mas não sabe para onde vai. A sensação e a certeza de uma vida com um propósito claro só tem aquele que é salvo por Jesus Cristo, porque foi tirado das trevas para caminhar na luz, e na claridade os alvos são visíveis. Não se corre por correr, corre-se para uma meta clara, meta que dá sentido à corrida. O homem que não é salvo está mais para Sísifo do que para Paulo. Sísifo era um homem condenado a carregar uma pedra até o alto de um monte, para levá-la de novo para lá quando rolasse para a base. Paulo era um homem que deixava as coisas que para trás ficavam e corria para o supremo alvo que Deus lhe tinha posto por meio de Jesus Cristo (Filipenses 3.14).
No plano emocional e material, Jesus supre as nossas necessidades. Nossa família supre as nossas necessidades, mas pode nos abandonar. A escola supre nossas necessidades de aprendizagem, mas não tem nenhum compromisso conosco; nós é que temos com ela. O trabalho nos supre a necessidade de recursos e até mesmo a necessidade de nos sentirmos úteis, mas a relação será sempre de interesses, dele para conosco e nosso para com ele. Os nossos amigos suprem as nossas necessidades de sermos partes do mundo, apoiando-nos, divertindo-nos, mas nossos amigos, que tão bem nos fazem, são a fonte de nossas principais decepções. Só há uma Pessoa que nunca nos abandona, por não ter conosco uma relação movida a interesses, e esta Pessoa é Jesus Cristo.
Uma igreja relevante é composta de pessoas salvas, que sabem que foram salvas e que devem viver como salvas.

2. Cristo é relevante porque nos dá o Espírito Santo
 
Ao arrependimento, simbolizado pelo batismo, está associado o recebimento do Espírito Santo (Respondeu-lhes Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" -- verso 38).
Segundo cremos, o arrependimento é uma ação do Espírito Santo, ao nos convencer do nosso erro. Depois do arrependimento, recebemos um presente: a unção do Espírito Santo que nos enche de temor e nos capacita a fazer aquilo para o qual Deus nos chama a fazer. A explicação para tudo o que aconteceu naquela igreja de Atos está no verso 43: Em cada alma havia temor (verso 43). É o Espírito Santo que mantém em nossos corações o "temor", temor do Senhor.
Esta expressão ("temor do Senhor", "temor de Deus"), embora apareça 50 vezes na Bíblia,sempre demanda uma explicação. Especialmente à luz de Atos 2, podemos defini-lo como um jeito de ser diante do qual as pessoas vêem Deus agindo. O apóstolo Paulo diz que, quando conhecemos o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus (2 Coríntios 5.11), isto é, convencemos sem palavras por aquilo que somos e Deus, que nos sonda, vê um entusiasmo sincero em nós.
Há, portanto, uma forma de sabermos se temos o temor do Senhor. Quando uma pessoa convive com você, ela tem vontade de ser cristã? Ter o temor do Senhor não é ser chato, nem alienado, nem legalista, mas ser amorosa, consciente e graciosamente dependente do Senhor. Ter o temor do Senhor não é viver dominado pelo egoísmo, pela mentira e pela vaidade, mas viver orientado pelo Espírito do Senhor. Ter o temor do Senhor é ser movido por uma paixão, não uma paixão repentina por Cristo, mas uma experiência viva da presença de Deus, como uma nuvem pairando sobre as nossas cabeças ou como um sangue bombeando os nossos corações.
Evidenciamos o temor do Senhor quando somos cheios de saudade desta igreja de Atos 2; quando a vida daqueles primeiros cristãos se torna o nosso ideal também.


QUANDO A IGREJA É RELEVANTE
 
A igreja de Atos era tão relevante que contava com a simpatia de todo o povo da cidade e enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos (verso 47).
A igreja é relevante porque é por meio dela que Cristo salva. Em outras palavras, é por meio da igreja que Cristo perdoa os pecados humanos; é por meio da igreja que Cristo dá sentido as vidas humanas; é por meio da igreja que Cristo supre as necessidades humanas.
Por isto, para ser relevante, a igreja precisa ser composta de pessoas salvas, mas de pessoas salvas que firmam compromissos e se esforçam para cumpri-los, pessoas que desejam crescer no conhecimento e na graça de Cristo, pessoas que têm interesse por pessoas, pessoas que têm prazer em adorar.

1. A igreja é relevante quando se reúne, para adorar.
 
A reportagem de Lucas termina informando que a igreja louvava a Deus (verso 47), indicando tratar-se a adoração de uma marca forte na vida de todos. Logo em seguida, o repórter acrescenta que a igreja contagiava o povo de Jerusalém, e certamente o louvor era um dos meios para este impacto.
A reportagem não poderia terminar de outra forma. É possível que uma pessoa que adore não impacte seu meio, mas uma pessoa que não adora não contagia a ninguém, nem a si mesma. A adoração é uma necessidade básica do cristão. O cristão que não adora não é um cristão, porque quem não adora acha que se basta a si mesmo e não reconhece a majestade de Deus.
Quando Cristo é relevante para nós, temos prazer em cantar o Seu nome, começando pelos momentos a sós, seja em casa, seja na rua. A música flui naturalmente de nós, em ações de graças. O mesmo livro de Atos narra que, em certa circunstância desfavorável, Paulo e Silas estavam encarcerados, com os pés e mãos amarrados, sem poder segurar um hinário, mas, assim mesmo, como se não estivessem presos, cantavam ao Senhor durante a noite. Eles não esperaram ser soltos para cantar. Eles cantaram e foram soltos (Atos 16.25).
Quando nos reunimos, devemos nos apresentar diante de Deus com ações de graças e celebrá-lO com salmos de louvor (Salmo 95.2). É na congregação que nos ensinamos mutuamente sobre a Palavra de Deus e louvamos conjuntamente o Deus da Palavra, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em nossos corações (Colossenses 3.16; Efésios 5.19).
A igreja reunida torna-se o lugar por excelência da adoração coletiva. Todo cristão deve se reunir, pelo menos uma vez por semana, para cantar a maravilhosa graça de Jesus. O louvor contagia a quem canta. O louvor contagia a quem ouve. Todo cristão deve ter prazer em se reunir com os seus irmãos. Quem é humilde se associa a outros humildes. Quem é soberbo reúne-se a si mesmo porque se basta a si mesmo.
Excetuados os impedimentos sérios, há algumas exceções a esta necessidade. Não precisa se reunir com seus irmãos aquele que tem uma fé tão fraca que o contato com outras fraquezas tornará sua fé ainda mais débil... Também não precisa se reunir à sua igreja aquele irmão que já alcançou uma estatura espiritual tamanha que o convívio só lhe trará prejuízo... Na verdade, estou certo que aquelas pessoas que se afastaram da igreja reunida afastaram-se porque preferem viver os seus próprios valores e não os valores de Deus que a igreja prega ou, na melhor das hipóteses, preferem viver os valores de Deus ao seu modo, não ao modo de Deus. Quem vive como se a igreja não existisse muito provavelmente vive como se Deus não existisse, como se Jesus não tivesse morrido em seu lugar, como se o Espírito Santo não o capacitasse.
Não por acaso, a Bíblia nos recomenda a não deixarmos de nos congregar, como, infelizmente, alguns fazem (Hebreus 10.25). A igreja congregada é forte. O crente isolado é fraco.

2. A igreja é relevante quando vive pelo poder de Deus.
 
É a adoração que fornece a força da igreja.
A reportagem de Lucas começa com a perplexidade dos crentes diante das ações esplêndidas de Deus: "e agora, o que faremos?" (verso 37) -- perguntam. Eles sabiam que tudo o que acontecera não viera deles, mas viera de Deus.
A igreja é um sinal de Deus porque ela nada faz senão por Cristo. A remissão dos pecados (isto é, a salvação) é uma obra de Cristo. O dom do Espírito Santo é o cumprimento de uma promessa de Cristo. O batismo é o símbolo da obediência do cristão a Cristo. A igreja não pode se esquecer de onde veio (de Cristo) nem para onde vai (para Cristo). Está na igreja quem foi chamado por Deus (verso 39) por meio de Cristo e respondeu afirmativamente ao Seu convite, sim, porque Ele chama a todos, mas são poucos os que dizem "sim". Viver pelo poder de Deus é ser chamado por Ele para a salvação. Viver pelo poder de Deus é tornar-se parte do corpo de Cristo na terra, que é a igreja. Viver pelo poder de Deus é deixar-se capacitar por Ele para dar ao mundo o que o mundo precisa: Cristo. O poder humano tem um nome: política. O poder de Deus tem um nome: graça, graça que se expressa em salvação, graça que se expressa em doação. Cristo se deu à igreja para salvá-la.
A igreja não pode esquecer da sua origem sobrenatural, porque foi fundada sobre a fé em Cristo. Ela pode e deve usar métodos próprios de sua época, mas a época e seus métodos passarão ela ficará. E ela ficará enquanto permanecer sobrenatural, fazendo prodígios e sinais (verso 43).
E ela é tão sobrenatural que o Espírito Santo a equipa com dons para a sua edificação espiritual. Esses dons são para serem usados nos vários ministérios que o próprio Espírito inspira. Os dons são muitos e mais amplos ainda os ministérios possíveis. Por isto, o mínimo que um cristão deve fazer é se comprometer a participar prazerosamente de, pelo menos, um ministério na sua igreja. Se podemos dizer que não há um cristão sem, pelo menos, um dom, podemos afirmar também que não há igreja sequer que não precise de mais ministérios do que já tenha. Não há limite para os ministérios, assim como não são sem limites as necessidades.
Quando reconhece os seus dons e se põe a aplicá-los, a igreja cresce. Quando um crente reconhece seus dons e se põe a aplicá-los, ele cresce, porque a sua vida passa a ter um propósito claro. [À noite, vou contar uma história de como o propósito claro na vida dá sentido a uma vida]
Você lê a reportagem de Lucas (Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas -- verso 41) e fica arrepiado. Então, envolva-se num ministério. Há vários na igreja. Você deve participar de, pelo menos, um deles. E se Deus inspirar, invente (imagine, crie) um. Todos os ministérios começam com uma pessoa e podem acabar envolvendo dezenas de pessoas.
A igreja será relevante para você, se você for relevante para ela. Cristo quer ser relevante para você.

3. A igreja é relevante quando pensa segundo a Palavra de Deus.
 
Um dos traços da primeira igreja cristã da história era a sua unidade. Por isto, ela cresceu.
Ela cresceu porque em cada um dos seus membros havia temor (verso 43) e porque todos eram exortados (verso 40) a perseverar (permanecer, continuar) na doutrina dos apóstolos (42).
E aqui precisamos confessar nossas dificuldades. Queremos ser cristãos, mas queremos pensar com nossas próprias cabeças. Queremos ser parte de um corpo, mas queremos conservar a nossa independência. E alguns acham que estes desejos são incompatíveis  com a experiência da igreja. Os cristãos de Atos 2 diariamente perseveravam unânimes no templo (verso 46). Queremos isto?
Não queremos, não queremos por não entender o que significa(va) a perseverança unânime. Se olharmos para aquela igreja, vemos que ali havia três líderes: Pedro, Tiago e João. Lendo o livro de Atos, observamos que tinham visões diferentes quanto à teologia e à metodologia. Pedro, por exemplo, achava que os costumes judaicos eram para todos; Tiago não via necessidade disto.
A unanimidade daqueles primeiros cristãos estava na certeza do poder de Deus e do propósito de Deus para as suas vidas. Cada um tinha a sua cabeça, isto é, o seu modo de ser e pensar, mas todos reconheciam que o pensamento de Deus era o melhor para eles. A palavra de Deus era relevante para eles, razão pela qual procuravam viver segundo a Sua orientação. Eles sabiam que o que sabiam era pouco diante do que podiam saber. Eles sabiam que o que viviam era menos do que podiam viver. O "mais" e o "melhor" da sua vida estavam em Cristo, não em si mesmos. Cristo é relevante para nós quando vivemos segundo a palavra de Deus  porque a consideramos superior para nós. Em nome da autonomia, acabamos aderindo ao modo de pensar e ser da cultura de que também somos parte. E chamamos a isto de independência.
Crer e pensar não são incompatíveis. Crer é pensar, é pensar profundamente. Pensar é crer, é crer corajosamente. Quem pensa crê. Quem pensa superficialmente crê em outras coisas. Quem pensa profundamente crê num Deus criador e num Deus salvador. Lembro-me, então, da entrevista o conhecido filósofo Martin Heidegger, em 1966, quando disse: "A filosofia não poderá conseguir uma mudança imediata do atual estado do mundo. Isto não vale apenas para a filosofia, mas para todos os sentidos e costumes humanos. Somente um Deus ainda pode nos salvar. A única alternativa que nos resta é preparar, no pensamento e na poesia, uma disposição para a aparição deste Deus, ou aceitar a ausência deste Deus no declínio; aceitar que estamos sucumbindo na presença deste Deus ausente". (Entrevista reproduzida no jornal Valor, de 28.9.2001, caderno Fim de Semana, p. 5).
Parte de nossa cultura tem sucumbido na presença de um Deus presente que a cultura julga ausente e faz o que quer. Há muitos cristãos que se julgam cristãos mas vivem como querem, pensam o que querem, pouco se importando com o que Deus pensa, com o que Deus quer. Há cristãos que não precisam mais de Deus. Esta é a tragédia do Cristianismo que a igreja de Atos nos ajuda a perceber como grave para a história de cada um, para a história da igreja e para a história da humanidade.

4. A igreja é relevante quando busca e recebe pessoas.
 
É difícil escolher que traço é mais característico da igreja de Atos 2, especialmente quando consideramos o modo como ela buscava e recebia as pessoas. Aquela era uma igreja acolhedora.
O repórter faz várias sínteses da experiência da igreja. Em todas, a atitude-chave é uma só.
. aqueles cristãos batizavam os que aceitavam a graça de Deus, arrepeendendo-se e crendo em Jesus (verso 41). Eles aceitavam os que os procuravam, tanto os aceitava que os batizava. Não havia pré-condições, se não a fé. Não lhes importava se aqueles que Deus dava à igreja eram livres ou escravos, se iam trazer mais recursos financeiros para igreja ou gastá-los, se tinham boa aparência ou não, se tinham raízes, no caso raízes judaicas, ou não.
. aqueles cristãos perseveravam na comunhão, na partilha do pão e na oração coletiva (versos 42 e 46). Eles deviam ter problemas entre si, porque não eram anjos, mas homens. Assim mesmo, superavam as suas diferenças para estarem juntos, tomando a Ceia do Senhor com alegria, dividindo comida com não tinha, intercedendo uns pelos outros e pelos de fora da comunidade.
. aqueles crentes permaneciam muito tempo juntos, ao ponto de compartilharem seus próprios bens (versos 44-45). As condições sócio-economicas eram outros, mas eles trabalhavam, mas curtiam estar juntos daqueles que tinham o mesmo "temor" que eles. Aquele "socialismo" é inviável hoje por causa da estrutura de nossa sociedade e do egoísmo humano. No entanto, o princípio nele presente deve estar presente nos dias de hoje: o interesse pelas condições materiais do próximo.
Aquela comunidade agia daquelo modo "naturalmente". Não era um comportamento mercadológico, realizado para alcançar um fim planejado. Ninguém consegue fingir simpatia o tempo todo. O temor do Senhor produzia neles um interesse real pelas pessoas. E isto provocava um impacto tal que levava pessoas à salvação. Naquelas circunstâncias o testemunho falava mais alto que as palavras.
Nossa igreja crescerá naturalmente se ela for calorosamente acolhedora. Numa época de tanto isolamento, podemos  ser o paraíso onde se refugiam as pessoas da frieza e secura do mundo. Não estamos falando de estratégia; estamos falando algo de que flui naturalmente.

CONVITE FINAL
 
Como vai a nossa igreja? Como vamos nós.
A reportagem da igreja-modelo está diante de nós.
Se ela não é relevante para você, é possível que ela esteja muito longe Atos 2.
Pode ser também que você esteja longe de Atos 2.
Pode ser ainda que você e a igreja estejam longe de Atos 2.

Vamos ser como a igreja de Atos 2?

Nenhum comentário:

Postar um comentário