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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

REVISTA N°9- LIÇÃO 15- IGREJA MILITANTE E TRIUNFANTE

Por R. B. Kuiper


É muito comum fazer uma distinção entre a igreja militante e a igreja triunfante. A igreja é militante enquanto estiver na terra; a que está nos céus é triunfante. Por isso, não está fora de ordem dizer, quando alguém morre no Senhor, que passou da igreja militante para a igreja triunfante.
É evidente que ambos aspectos da igreja de Cristo são gloriosos, e não é errado dizer que a igreja no céu é muito mais gloriosa que a da terra. Porém, o que muitos não parecem entender é que a igreja triunfante não alcançou ainda a glória para a qual está destinada. Além do mais, é estranho que a glória da igreja militante seja tão freqüentemente subestimada. A verdade é que a igreja triunfante de agora não é, em alguns aspectos, tão gloriosa como se supõe ser, e que a igreja militante é consideravelmente mais gloriosa do que freqüentemente se pensa. Pode-se dizer ainda, corretamente, que a igreja militante já é triunfante, e que a triunfante é, todavia, militante.

A GLÓRIA INCOMPLETA DA IGREJA TRIUNFANTE

Longe de nós diminuir a glória da igreja no céu. Visto que ela é livre de todo pecado e perfeita em santidade, é sobremaneira gloriosa. Além do mais, participando da glória de Cristo, sentado à destra de Deus, ela reina com Ele sobre Seus súditos aqui na terra. Sua glória excede o poder da imaginação humana. Seu esplendor é tal que nenhum olho o viu, nem ouvido o ouviu, nem subiu ao coração do homem (1 Coríntios 2:9).
Contudo, não pode se negar que depois da consumação de todas as coisas, a igreja no céu será ainda mais gloriosa que o que é agora. Seu estado atual, não obstante ser glorioso, é preparatório. Abaixo citamos algumas coisas que ainda restam ser aperfeiçoadas.
É óbvio que a membresia da igreja triunfante não está completa ainda. E não será até que o último crente tenha sido levado a sua glória. Tal coisa não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo. Os santos que ainda estiverem vivos se reunirão com a igreja triunfante sem experimentar a morte. Então, o número completo dos eleitos de Deus se reunirá num corpo como nunca antes. Logo aparecerá o corpo perfeito de Cristo constituído por todos seus membros sem exceção alguma. É então que lá se passará a lista e não faltará nenhum daqueles que Cristo comprou com o Seu sangue. Isto será glória para a igreja e também para sua Cabeça. "Na multidão do povo está a glória do rei" (Provérbios 14:28).
Uma igreja não pode ser mais gloriosa que os membros dos quais se constitui. O mesmo é certo com relação à igreja triunfante. Porém, os santos no céu não alcançaram ainda a plenitude da glória. Pode-se dizer, inclusive, que sua salvação está ainda em processo. Seus corpos estão descansando na terra. E não será senão até que aqueles corpos, semeados em corrupção, desonra e fraqueza, tenham sido ressuscitados em incorrupção, glória e poder, e como corpos espirituais tenham sido unidos com suas próprias almas, sem pecado, que a morte será absorvida em perfeita vitória.
A Bíblia nos diz que a igreja no céu tem ânsias que não serão satisfeitas até que o Senhor Jesus Cristo regresse para julgar o mundo. Numa de suas visões, João viu, debaixo do altar, as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho que tinham, e ele os ouviu clamando em grande voz, dizendo: "Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Apocalipse 6:10). Esta não é uma demanda de vingança pessoal, mas uma oração militante pela vindicação da justiça divina e da manifestação da glória de Deus na destruição dos Seus adversários. Portanto, lemos que quando Babilônia é destruída, os habitantes dos céus proclamam: "Aleluia! A salvação e a glória e o poder pertencem ao nosso Deus; porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos" (Apocalipse 19:1b,2).

A GRANDE GLÓRIA DA IGREJA MILITANTE

Os tempos atuais são de pacifismo eclesiástico. Quase todas as igrejas, em vez de opor-se ao erro, o toleram, e em muitos casos, o entronizam. Pouquíssimas igrejas afirmam que um erro doutrinário é pecado. A imoralidade flagrante e a injustiça social são vistas com maus olhos, porém, outras formas de mundaneidade andam livres entre os membros da igreja. Raras vezes disciplina eclesiástica é aplicada, e o exame de uma heresia tem sido relegado à Idade Média. As diferenças históricas entre as denominações são tidas como insignificantes e a união das igrejas está em moda. E quando os homens de integridade e valentia se esforçam para purificar a igreja, estes são prontamente expulsos como perturbadores da paz em Sião.
Já é tempo da igreja se recordar que a militância pertence à sua própria essência. Quando uma igreja deixa de ser militante, deixa ao mesmo tempo de ser uma igreja de Jesus Cristo. A igreja aqui na terra é gloriosa, não apesar de sua militância, mas precisamente por ser militante.
Uma igreja verdadeiramente militante opõe-se firmemente ao mundo, dentro e fora de suas paredes. Assim, sua militância prova que, embora esteja no mundo, não é do mundo. A militância da igreja manifesta a antítese entre os filhos de Deus e os filhos do diabo. Tal antítese é absoluta. É ativa também. Não é como a antítese que existe entre o branco e o negro, que é passiva, digamos, como no caso de um vestido, mas é uma que se assemelha à antítese que existe entre o fogo e a água, que estão em violento conflito. Sem dúvida, a igreja quer ver os homens e mulheres do mundo salvos e nunca perde de vista o fato de que a graça onipotente pode, num abrir e fechar de olhos, transformar um inimigo em amigo. Contudo, ainda que pareça paradoxal, ainda resta a verdade de que não só o mundo está em inimizade com a igreja, mas que também a igreja está em inimizade com o mundo.
Colocando de forma positiva, a militância da igreja é prova de sua santidade. Como a luz do mundo, ela não pode senão empenhar-se em dissipar a obscuridão do pecado. Como defensora da verdade, deve se manter zelo e firmemente vigilante da verdade de Deus contra qualquer erro. Assim, a militância chega a ser sinônimo de glória.
Uma verdade que freqüentemente é ignorada é que a igreja militante é vitoriosa. Não somente vive na certeza de seu triunfo final, mas é vitoriosa aqui e agora. Como isso não quero dizer que seus membros chegaram à perfeição moral. Tampouco que alguns de seus membros estão livres de todo pecado conhecido, como o Movimento da Vida Vitoriosa quer que creiamos. Pelo contrário, cada um de seus membros deve confessar: "Todos tropeçamos em muitas coisas" (Tiago 3:2). Ainda assim, a igreja militante é vitoriosa numa forma muito real. Cristo, sua Cabeça, venceu para sempre Satanás e o mundo, o pecado e a morte; e Seu corpo, que é a igreja, participa de Sua vitória. Por isso o apóstolo Paulo, ao clamar em aborrecimento de si mesmo: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" imediatamente depois, numa explosão de regozijo e louvor, disse: "Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor!" (Romanos 7:24,25). Em sua tarefa de proclamar o evangelho, o mesmo apóstolo encontrou a maior oposição; ainda assim, ele se gloriou dizendo: "Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo..." (2 Coríntios 2:14). E o escritor de Hebreus quase identifica a igreja militante com a triunfante quando diz: "Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hebreus 12:22,23). Portanto, cantamos:
Com Deus aqui na terra,
Mantém a comunhão;
E com os já no céu,
Forma uma só união.
Um dia a vitória da igreja militante será consumada. Ela se unirá com a igreja triunfante. Um anjo disse a João na ilha de Patmos: "Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro". E ele viu "a grande cidade, a santa Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus" (Apocalipse 21:9-11a). 

Monergismo

Um comentário:

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