No desdobrar da revelação através da Bíblia, a ideia do reino passou a
ter mais significado missiológico, visto que a proclamação do reino
passou a ser a mensagem central de Jesus conforme registrado no início
do seu ministério (Marcos 1.15 NVI), “O tempo é chegado”, dizia ele. “O
reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!”.
Logo após a sua ressurreição (Atos 1.3 NVI), “Depois dos seus
sofrimentos, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas
indiscutíveis de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de
quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus”.
Portanto, vale frisar que o reino de Deus não é principalmente
político, o reino de Deus demonstra sua soberania e administração sobre
toda a criação agindo em todos os aspectos, na vida pessoal e social,
atingindo todos os relacionamentos familiares, comunitários, econômicos e
políticos.[1]
A missão de Jesus foi uma demonstração concreta da ação libertadora e
salvífica de Deus e o anúncio de uma nova ordem de valores através do
Seu senhorio. Esta demonstração atinge as áreas de mais aflições humana,
fome, doença, pobreza, no objetivo de evidenciar e efetuar o reinado no
mundo sujeito as maldades e corrupções espirituais, morais e sociais.
“Missão, portanto, é a tarefa que visa antes da formação doutrinária e
institucional, a participação humana e profunda com Jesus, isto é, a fé
no libertador”.[2]
Todas as ações de Jesus relatadas nos evangelhos apontam para os
princípios e fundamentos da missão integral. “O Espírito do Senhor está
sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para
por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.”
(Lucas 4.18-19).[3]
A missão integral restabelece uma cristologia a partir dos
evangelhos, destacando sua vida, sua prática, sua mensagem, seus
exemplos, sua mediação, seu senhorio e sua salvação, e se aproximando
dos acontecimentos de Jesus para situá-lo em seu contexto social,
econômico e político.
Dentro desta busca, a velha e sempre nova pergunta sobre quem foi e
quem é Jesus é primordial para levar a sério a fé em Jesus Cristo, que
afeta a vida, o caráter e o comportamento com a humanidade e o mundo. “O
problema da cristologia na proclamação do evangelho afeta toda a vida e
a missão da Igreja, o comportamento ético dos cristãos no mundo e mesmo
a totalidade da nossa fé cristã”.[4]
A missão integral evidencia a inter-relação de Jesus com Deus, sendo
Deus feito Homem, possuindo duas naturezas distintas e perfeitas, a
divina e a humana.
Cremos que Ele possui uma inter-relação eterna e essencial com Deus e
que nenhuma outra pessoa tem. Não o consideramos como Deus disfarçado
de homem e tão pouco um homem com qualidades divinas; cremos que ele é
Deus feito homem. Estamos persuadidos que Jesus foi personagem histórico
possuindo duas naturezas distintas e perfeitas – uma divina e outra
humana – sendo nisto única, absolutamente e para todo o sempre. Só assim
poderia Ele ser merecedor não só de nossa admiração, mas também de
nossa adoração.[5]
E esta misteriosa dualidades constitui na base da proclamação
apostólica de Jesus como o“Santo e Justo”( At 3.14; cf 7.52), o “autor
da vida”(At 3.15), o “santo Filho” de Deus (At 4.27; cf 8.32ss), que,
tendo sido morto “por (uper) nossos pecados” (1 Co 15.3) e,
tendo sido elevado de entre os mortos, foi exaltado como o Kyrios de
todo o universo (At 2.36; 10.36; 11.20). Nas palavras de Paulo, Jesus
“(…) a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte
de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome
que está acima de todo nome (…)” (Fp 2.8-9). O coração do evangelho é
Jesus Cristo: aquele que, mesmo sendo o Senhor exaltado, segue sendo um
Messias crucificado (Christos estaurómenos) e, como tal, “poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1.23-24; cf. 2.2).[6]
Jesus no seu ministério enfatizava a libertação da humanidade,
(Mateus 12.22-28; Lucas 11.14-23; João 8.32; Gálatas 5.1-13) e também de
toda criação, (Romanos 8.20-21). Os milagres e curas realizados por ele
evidenciaram a chegada do tempo da graça e da vitória sobre satanás
(Mateus 11.4-6), trazendo a libertação integral. Jesus está preocupado
com o homem todo e com todas as suas necessidades. Assim é necessário
que se tenha consciência que é dever dos cristãos, visitar aqueles que
estão nas prisões, Jesus disse: “necessitei de roupas e vocês me
vestiram; estive enfermo e vocês cuidaram de mim; estive preso e vocês
me visitaram” (Mateus 25.36), e aqueles que estão doentes e necessitados
de cura (Tiago 5.14).[7]
Ninguém demonstrou tanto quanto o senhor Jesus Cristo o que significa
esta “santa mundanidade”. Sua encarnação é a perfeita encarnação dessa
mundanidade. Por um lado ele desceu ao nosso mundo e assumiu a completa
realidade da nossa humanidade. Tornou-se um conosco em nossa
fragilidade, expondo-se as tentações. Comungou com gente comum, que se
juntava ansiosamente ao seu redor. Ele aceitou todo mundo, sem desprezar
ninguém. Identificou-se com as nossas tristezas, nossos pecados e nossa
morte. Contudo, ao misturar-se livremente com gente como nós, ele nunca
sacrificou nem comprometeu sequer por um momento a sua própria
identidade e unicidade. Ele vivenciou a perfeição da santa mundanidade.[8]
Em (Mateus 9.35-36), observa-se isso: “Jesus ia passando por todas as
cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do
Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões,
teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como
ovelhas sem pastor”. “A missão que Cristo tem para seus discípulos surge
de uma nova autoridade e de um novo poder e se expressa numa nova
maneira de viver que pode ser vista e reconhecida por outros no seu
meio”. [9]
Ao falar sobre a visão contemporânea da ação social e evangelização
na América Latina, Antônio José, faz a seguinte declaração. “O amor de
Deus deve ser compreendido como abrangente e completo”. Os cristãos
devem fazer o bem a todos, “portanto, enquanto temos oportunidade,
façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé (Gálatas 6.10
NVI). Ainda apresenta outro texto sagrado “Tenham cuidado para que
ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com
os outros e para com todos” (I Tessalonicenses 5.15).[10]
Segundo Antônio José, “o mandamento de amar deve manifestar interesse
pelo homem em todas as suas dimensões. O amor de Cristo deve alcançar o
não-salvo com o evangelho”. “Pois o filho do homem veio buscar e salvar o
que estava perdido” (Lucas 19.10).[11]
A obra de evangelização da igreja primitiva, registrada
principalmente no livro de Atos, mostra um grande trabalho que avançou
estrategicamente para outras cidades. Era uma realização de comunidades
cristãs urbanas que se mobilizavam motivadas pelo amor a Jesus, em
testemunhar da salvação aos perdidos em obediência aos propósitos de
Deus.[12]
Portanto, quando o assunto é missões, no Novo Testamento pensa-se na
grande comissão de (Mateus 28.16-20). É indiscutível que a grande
comissão desempenhou um papel preponderante na obra missionária do
primeiro século.[13]
Vale ressaltar que a missão é fundamentalmente, o cumprimento de um
mandamento que Cristo deu aos discípulos para a pregação do evangelho a
todas as nações da terra. Assim como o povo de Israel foi escolhido para
que as outras nações conhecessem ao Senhor, assim também é a ordem de
Cristo para os cristãos.[14] O Dr. Samuel Ulisses ao abordar o assunto fez o seguinte relato com relação ao ministério de Jesus,
Jesus envia seus discípulos, que em seu nome, rompem barreiras
geográficas, étnicas, ideológicas, sociais, culturais, religiosas e
lingüísticas, levando ao mundo o evangelho integral. Tendo todo o mundo
como campo missionário, cumprindo Gn 12.3, Gl 3.29, reconhecendo como o
Pai enviou o filho e como o Filho nos enviou (Jo 17.18).[15]
Segundo Padilla, esse mandato é precedido por uma afirmação da
dimensão universal da autoridade de Jesus Cristo. “Toda a autoridade me
foi dada no céu e na terra” (v.18). Entende-se que a autoridade de
Cristo é a base para missão e foi nessa base que os discípulos foram
comissionados.
O imperativo “fazei discípulos” nas quatro vezes que aparece em todo o
Novo Testamento, três estão em Mateus (13.52; 27.57;28.19 e Atos
14.21). Portanto, “A comissão que ele delega a seus apóstolos e, por
conseguinte, à igreja, consiste em fazer discípulos que o confesse como
Senhor de todo o universo e que vivam à luz dessa confissão”.[16]
Para o autor, a grande comissão é mais do que um mandato
evangelístico centrado na igreja. Sua função é mostrar as pessoas que
Jesus Cristo é o Senhor do universo e que isso deve ser reconhecido por
todos, e que o povo de Deus execute a sua ordem que está relacionada a
todos os aspectos da vida humana.
A ideia da grande comissão é um chamado à missão integral, é uma
convocação para que os discípulos participassem da formação de pessoas
que se tornariam cidadãos do reino dispostos a obedecer a Deus em tudo.
Consequentemente é o papel da igreja que tem o Espírito de Deus, viver
dessa forma e agir nos dias atuais trazendo mudanças até a consumação
dos séculos.[17]
A Bíblia, então, é essencialmente um livro missionário, visto que sua
inspiração deriva de um Deus missionário. O termo missionário vem do
latim, que, por sua vez, traduz a palavra grega apóstolos, a qual
significa o enviado. “Jesus usou este termo para destacar o
relacionamento entre Deus Pai, e Deus Filho e seus discípulos, quando
disse: Assim como o pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21).[18]
“Jesus Cristo cumpriu as promessas de Deus feitas a Abraão, Moisés e
Davi. Estabelecendo assim o início de uma nova criação e do reino de
Deus, em que todas as nações serão abençoadas, (Atos 3.25-26; Gl.
3.16)”.[19]
A mensagem de Jesus pregada para os judeus e a mensagem da igreja
primitiva pregada aos judeus e gentios tem uma proposta única de
anunciar a inauguração do reino. O impacto que Jesus causou nos
discípulos e na igreja, envolveram tanto pobres e desprezados, ricos e
poderosos e também a classe média, mostrando que o cristianismo agregava
todas as pessoas, onde a justiça de Deus se instalara em todas as
dimensões pessoais e sociais.[20]
No Novo Testamento, Jesus determina a natureza e o estilo de seu
ministério de acordo com os fatores do contexto. Quando ministra a
membros da classe alta, como os saduceus, fariseus, professores da lei e
escribas, ele se concentra especialmente na pregação e em discursos
teológicos. Por outro lado, quando ele se encontra em meio a multidão,
ele não só prega e ensina, mas também cura e dá de comer. Em alguns
contextos, seu ministério principal é curar. Em cada caso, os tipos de
necessidade da sua audiência são os fatores que determinam a ênfase do
seu ministério. Quando ele envia os doze a uma missão de pregação e
cura, descrita em Mateus 10, ele os instrui quanto a como atuar,
dependendo da receptividade das pessoas.[21]
“Os apóstolos são o núcleo de testemunhas que vão proporcionar
continuidade entre a história de Jesus e a da igreja; seu papel distinto
consiste em proporcionar um elo autorizado entre Jesus e a igreja”.[22]
Nessa perspectiva David Bosch, argumenta a posição do apóstolo Paulo, o
qual ensinava que a salvação em Cristo deve ser oferecida ao mundo
gentílico. Para fazer com que o evangelho fosse anunciado, ele se
desdobra numa tensão criativa entre a lealdade aos primeiros apóstolos e
a mensagem deles, e também uma consciência irresistível da
singularidade de sua própria vocação e incumbência (Romanos 15.15-21).[23]
Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos
trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada
por Deus, para que eu seja ministro de
Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o
evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez
santificada pelo Espírito Santo. Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus. Porque
não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que
Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência,
por palavra e por obras, por força de sinais
e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde
Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o
evangelho de Cristo, esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes,
como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e
compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.[24]
Paulo era um judeu comprometido e zeloso, mas a sua
conversão provocou uma mudança radical no seu estilo de vida e na sua
visão do mundo. Aqueles que provam o dom universal da salvação são
aqueles que respondem ao evangelho com fé. Segundo Carriker Paulo era
ciente de que tantos judeus quantos gentios estavam debaixo do senhorio
do pecado, da morte e de carne, antes de Cristo.
Portanto tanto judeus, como gregos, são justificados através da fé em Jesus Cristo.[25] (Rm. 3.21-23), “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”[26] (Gálatas 2.15-16; 3.15-19).
Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo,
contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante
a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que
fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois,
por obras da lei, ninguém será justificado.[27]
Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana,
uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa. Ora,
as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos
descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo. E digo isto: uma
aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que
venha a desfazer a promessa. Porque, se a
herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa
que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão. Qual,
pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das
transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e
foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. [28]
O cristianismo no primeiro século era mais heterogêneo do que
qualquer outro grupo dentro do império Romano, mostrando que a
heterogeneidade era fato sociológico e exigência teológica. Desta forma
entende-se que desde o início o crescimento da igreja não deve ser
concebido teologicamente em termos homogêneos.[29] Entende-se a partir disso o que Lucas quer mostrar no livro de Atos 2.42-47.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e
bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha
necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de
casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus e contando com a
simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a
dia, os que iam sendo salvos.[30]
Entende-se que foi numa perspectiva integral que a igreja primitiva
agiu no sentido de atender as necessidades da comunidade dos fiéis.
Percebe-se que o evento de pentecostes indica que a tarefa continuará
como Jesus havia prometido no Evangelho de Lucas. “As quatro vezes que o
Espírito é derramado sobre a igreja em Atos (2.3; 8.15; 10.44-45; 19.6)
há também uma nova expansão missionária sempre acompanhada por sinais
milagrosos”.[31]
A ligação entre Jesus e a igreja numa perspectiva lucana tem por
objetivo instruir a igreja sobre a natureza e escopo da missão que vai
além de qualquer barreira humana e toda a estrutura de Atos demonstra a
penetração do evangelho na Judéia, Samaria, até aos confins da terra
(Atos 1.8).[32]
Entende-se que o conteúdo do ministério da igreja é o mesmo do
ministério de Jesus. A função da igreja primitiva foi de anunciar o
arrependimento e o perdão (Atos 2.38; 3.19,26; 8.22; 10.43; 13.38;
17.30; 20.21; 26.18-20).[33] “O ministério de Jesus é um ministério de salvação e define a vinda do reino de Deus”.[34] Assim, os resultados do Espírito Santo (2.43-47; 4.32-35) formavam a comunidade do povo de Deus.
Portanto, as conseqüências da comunhão ousada no partir do pão
exercida por Jesus no evangelho, determinam o abraço da igreja do mundo
gentílico. O banquete escatológico de Israel inclue agora não só “os
pobres e aleijados, os cegos e os coxos” da ruas e becos da cidade, mas
também os convidados distantes dos “caminhos e atalhos (Lucas 14.15-24).[35]
A igreja do primeiro século estava envolvida na sociedade dando-lhe
testemunho, que consistia em boas obras (1 Pedro 2.12-14; 4.19) era
ensinada a ter senso de esperança, a fim de que o seu testemunho fosse
visível. O papel do cristão numa perspectiva integral deve ser de
participantes ativos na sociedade, porém com total reverência a Deus (1
Pedro 2.16-17). Todas as ações dos cristãos devem ser para dar ao mundo a
razão da esperança que eles têm em Cristo Jesus. A evangelização e a
ação missionária têm tanto a sua origem e fonte divina quanto seu
exercício humano. A proclamação precisa ser acompanhada pela revelação
divina para haver mudança no ouvinte.[36]
A missão de Jesus é dada também para os seus
seguidores. A história terrestre de Jesus termina com a transição da
obra missionária para a sua igreja. Como Cristo sendo Deus se tornou
homem e concretizou o significado de Deus, a igreja deve se
contextualizar para cumprir a missão. Sabendo que é através da operação
do Espírito Santo que a ajuda e capacita na realização da sua tarefa.[37]
[1] Ibid., p96
[2] Ibid., p191
[3] BIBLIA SAGRADA. Op. Cit. p1020.
[4] E. COSTAS, Orlando. Proclamando a Cristo no Mundo dos Dois Terços. Editado por STEUERNAGEL,Valdir Raul, A Serviço do Reino: Um Compêndio sobre a Missão Integral da Igreja, p. 181.
[5] STOTT, Jonh R. W.. Cristianismo Básico. Trad. Flávia Brasil Esteves.São Paulo: Edições
Vida Nova, 1999, p. 23 e 24.
Vida Nova, 1999, p. 23 e 24.
[6] PADILLA, René. Missão Integral: Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: FTL-B e Temática Publicações, 1992, p. 82.
[7] FILHO, Antonio José do Nascimento. O papel da Ação Social na Evangelização e Missão na América Latina. Uma Visão Contemporânea. Primeira edição 1999. LCP Comunicações. Campinas SP. 105p.
[8] STOTT, Jonh R. W. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo: Como ser um Cristão Contemporâneo. Trad. Silêda Silva Steuernagel. 2ª Ed. São Paulo: EBU Editora, 1998. p. 270
[9] CARRIKER. Op. Cit., p187.
[10] COMBLIN, José. Teologia da missão. Editora vozes Ltda. Petrópolis RJ. 1980. 93p.
[11] Ibid. 93p.
[12] HORRELL, J. Scott. Ultrapassado barreiras: igrejas inovadas e métodos bíblicos que brotam no Brasil. São Paulo: Vida Nova, 1995. p.171.
[13] PADILLA. Op. cit., p31
[14] Ibid p.31
[15] Dr. Samuel Ulisses. Introdução a Teologia Bíblica de Missões. Seminário Teológico Presbiteriano Reverendo Ashbel Green. Simonton.
[16] Ibid. p33
[17] Ibid. p34
[18] CARRIKER. Op. Cit., p12.
[19] CARRIKER, C. Timóteo. A Missão Missionária na Bíblia: Uma História de Amor. Viçosa-MG, Ultimato, 2005. p61.
[20] CARRIKER. Op. Cit., p184.
[21] YAMAMORI, Tetsunao & PADILLA, C. René & RAKE, Gregorio. Servindo com os Pobres: Modelos de Ministério Integral. Tradução: Hans Udo Fuchs. Curitiba – Londrina: Editora Descoberta, 1998, p22.
[22] BOSCH. Op. Cit., p156
[23] Ibid. p166
[24] Ibid. p167.
[25] CARRIKER. Op. cit., p230
[26]BIBLIA SAGRADA. Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993; 2005.
[27]Ibid.
[28]Ibid.
[29] CARRIKER. Op. cit., p183
[30]Sociedade Bíblica do Brasil: op.cit., At. 2.42-47
[31] CARRIKER. Op. cit., p195
[32] Ibid. p202-203
[33] Ibid. p205
[34] Ibid. p209
[35] CARRIKER. Op. cit., p209
[36] Ibid. p244
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